O povo se maravilhava com as
obras da Prefeitura em andamento. Diversas construções públicas e privadas
mostravam o franco desenvolvimento da cidade que ainda era uma criança. Eram
erguidos o Estádio Municipal, canchas de futebol, a fábrica de papel, o ginásio
estadual, uma fábrica de tubos, asfalto no centro, armazém da Cotia, serraria
da Prefeitura, Hospital do Sindicato, escolas diversas e os prédios dos
Correios e da Telepar; obras que marcaram os primeiros anos da cidade que viria
a ser chamada de “Morada Amiga”.
Antes de completar 10 anos de
emancipação, a cidade recebeu a infraestrutura básica para o desenvolvimento.
O sistema DDD de telefonia no ano
seguinte, 1975, colocou Assis Chateaubriand em contato com o Brasil e o mundo.
A pavimentação asfáltica das ruas e avenidas, o abastecimento de água, a
imprensa, agências de rendas, estabelecimentos bancários, cooperativas, foram
elementos de vital importância para o desenvolvimento de uma cidade e, Assis
Chateaubriand, ainda jovem, possuía todos estes requisitos que muitas cidades
vizinhas, fundadas há mais tempo, ainda estavam pleiteando.
Naquela época, quem nascia aqui
era chamado de Assis Chatobriense. Mas, a maioria dos comunicadores da Rádio
Jornal, que surgiu em 1978, passou a definir os aqui nascidos como
chatobriandense. Eu sempre fui contra e sou até hoje. Porque que a nome da
cidade tem uma letra muda, o D, que não se pronuncia. A pronúnica correta é
Assis Chatobriand, e não cha teau briande, como muitos dizem, inclusive até alguns
políticos que deveriam aprender a falar o nome correto da cidade, afinal de
contas, eles devem ser exemplos.
Assim como não se fala o D de
Chateaubriand, não faz sentido dizer chatobriandense, com ênfase no D. Bobagem,
é chatobriense. Isso é o gentíloco, pode
ser comprovado no site do IBGE, que informa: o gentílico de Assis Chateaubriand
é Assis Chatobriense!
No site Wikipédia informa que é o
gentílico é chatobriandense. Ocorre que o Wikipedia não é confiável, porque ele
é alimentado por qualquer, sem nenhum compromisso com regras gramaticais,
etimológicas, históricas ou qualquer fator que dê credibilidade. Tanto é que
qualquer pessoa também mudar as informações lá contidas. Assim, quem escreveu
chatobriandense lá seguiu a norma da maria vai com as outras.
Mas, se você verificar o site
oficial da prefeitura, na página de Dados Gerais, vai confirmar que o Gentílico
assis-chateaubriense.
Portanto, já passou da hora de
algumas pessoas aprenderem que chatobriandense não existe. Somos chatobrienses.

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