Estou tão feliz! É mentira, mas no Face todo mundo é feliz, bonito, ganha bem, come carne, ri de tudo e não tem boletos. Esta é uma das frases de passatempo que escrevi no Facebook, cujo tema é bastante debatido por ser a rede social uma tela de tudo aquilo que muitas pessoas gostariam de ver de si próprias, mas que não refletem a realidade. É a eterna busca da felicidade, mesmo que seja de mentirinha.
Muita gente já escreveu sobre isso e não tenho a pretensão
de filosofar no assunto, nem de ser inédito. Mas, vendo as notícias sobre a
produção de vacinas contra o coronavírus, em 2020, fiquei imaginado o trabalho
que os cientistas estavam tendo em conseguir algo que fosse realmente motivo de
se orgulhar, não pelo ineditismo do ato ou do estrelato que pudesse gerar, mas
pelo bem que poderia causar em toda a humanidade. Trabalhar e criar uma arma
para destruir um inimigo tão terrível, como esse vírus do corona, é uma ação
tão grande como quando o Superman ou o Batman salvam o mundo desviando um super
meteorito que iria destruir a terra.
Como em toda e qualquer história da civilização, e não podia
ser diferente, temos poucos heróis para tanta gente. Somos bem servidos de
mentes inteligentes que trabalham inventando coisas, mas, como sempre, a
maioria tem o pensamento voltado para o social, desenvolvendo meios de como
fazer as pessoas se comunicarem, seja no âmbito pessoal para os simples
relacionamentos, seja para as transações comerciais, onde se dar bem na arte de
vender e ganhar dinheiro é o sonho da maioria. A cada minuto, surge alguém com
uma “grande” proposta para ficar rico trabalhando pela internet. Poucos não se
dão conta de que nada é tão simples e fácil como querem nos fazer crer.
Temos pouca gente desenvolvendo tecnologias que não levam ao
brilho dos holofotes, como o dos engenheiros que estão desenvolvendo técnicas
que captam energias do sol, do vento e das ondas do mar. O que fazem os
cientistas em benefício de novas vacinas e remédios é muito pouco mostrado.
Talvez pela falta das luzes da ribalta é que faltam gente no
combate ao câncer, à aids, ao coronavírus e ao que hoje chamamos de “simples
gripe”. Basta dizer que ainda não existe cura para a herpes, fibromialgia ou
vitiligo. A queda de cabelo é outro problema que deixam os carecas apenas com
tratamentos caríssimos, que nem sempre dão certo.
Por outro lado, os aplicativos de relacionamentos pessoais
estão cada vez mais sofisticados. O WhatsApp foi uma revolução, mas já está
ameaçado por concorrentes, que dizem ser melhores, como Telegram, Viber,
Hangouts, Kakao Talk, Groupme ou talvez outro nascido nas últimas 24 horas.
Esse tipo de invenção surge com velocidades incríveis. Por isso, o homem se
comunica melhor a cada dia, mas as soluções poderiam ser divididas por
necessidade e não apenas pelo lucro imediato. Porém, não há como mudar isso
enquanto o homem buscar aplausos em vez do orgulho de apenas fazer o bem.

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