Fiz este texto para um vídeo - assista abaixo
Há 45 entrava no ar a Rádio jornal de Assis Chateaubriand, em AM, amplitude modulada. Era outubro de 1978. A primeira música a ir ao foia música ‘Amigo’, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. As primeiras palavras a ir ao ar, lidas pelo então locutor recém contratado, Clóvis de Almeida: “Rádio Jornal de Assis Chateaubriand, operando na frequência de 1.470 khz - transmitindo em caráter experimental da cidade de Assis Chateaubriand – Paraná”.
Neste vídeo, o jornalista Clóvis de Almeida
conta os detalhes do primeiro ano da emissora em AM, que deixou de existir há
pouco tempo, dando lugar a uma emissora de FM.
Clóvis fala dos primeiros patrocinadores e dos primeiros comunicadores.
“Todos que participavam do programa Satélite Show ganhavam meio quilo de café.
Era uma loucura no telefone, que chegava a bloquear, de tanta ligação ao mesmo
tempo”.
Muitos eventos marcaram a presença da rádio jornal com transmissões ao
vivo, como nas festas das nações e no desfile anual de aniversário.
Clóvis conta também que a rádio noticiava o que de melhor acontecia.
Infelizmente, as más notícias, como as do acidente que matou 25 jogadores de um
time de futebol, o incêndio na Prefeitura e vários outros momentos negativos do
município.
O jornalista também detalha fatos pitorescos da época, como a dos
pilantras travestidos de radialista. “O sujeito vinha de longe, começava a
trabalhar na rádio, ganhava a confiança do povo, depois, dos comerciantes, e aí
dava o golpe. Comprava tudo o que podia e sumia no mundo. E isso durou por
vários anos, por mais que a direção da rádio avisasse que não se
responsabilizava por dividas de funcionários. De vez em quando uma loja levava
prejuízo e procurava a rádio para ser ressarcida”, conta Clóvis.
Tem ainda aquela famosa história do narrador que, depois de ver que
havia gritado gol que não houve, ele disparou: “Disgooooooooooool!
Ao finalizar, Clóvis de Almeida explica que a crônica em vídeo é um relato
do período inicial, de outubro de 1978, a outubro de 1979. Os nomes citados são
os que registrou na memória, nas dezenas de artigos e em reportagens impressas
de jornais e revistas, que guarda em seu histórico.
“A história não tem dono. É sua, é minha, é nossa, é de todo mundo que
tenha história e queira contar. Me ajude a contar histórias. Me ajude a
divulgar meu canal no Youtube – compartilhe, dá um joinha, se inscreva no canal
para ser informado do próximo vídeo” – Clóvis de Almeida – jornalista, novembro
de 2023

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